O Programa Cegonha Carioca
qualifica o atendimento oferecido às gestantes da cidade. Com investimento de R$ 13 milhões, o objetivo do programa é reduzir a mortalidade materno-infantil e incentivar a realização do pré-natal. Já no terceiro trimestre de gravidez, a grávida conhece a maternidade na qual terá o bebê, recebe enxoval para o recém-nascido e conta com ambulâncias para transporte até a maternidade na hora do parto. O Cegonha Carioca prevê ainda a criação, em breve, de um berçário virtual, com fotos dos recém-nascidos.
As gestantes que realizam o pré-natal em unidades da rede básica municipal recebem o Passaporte Cegonha, onde fica registrada a maternidade de referência para a realização do parto. As mulheres cadastradas e um acompanhante visitam a maternidade com antecedência, conhecem a estrutura do local e tiram dúvidas sobre o momento da internação e do parto. Durante a visita, as futuras mamães recebem um enxoval para o seu filho. A visita da gestante a maternidade é agendada no 3º trimestre (entre o 7º, 8º e 9º meses) da gestação.
Quando chega a hora do parto, a gestante terá uma ambulância exclusiva para leva-lá até a maternidade. O transporte é acionado por meio de uma central telefônica, que funciona 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados, e conta com uma equipe de enfermeiros-obstetras para orientar as pacientes. Em sua primeira fase, o transporte exclusivo beneficia cerca de seis mil grávidas, moradoras da Rocinha, de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba. O programa será gradativamente ampliado para todo o município.
Já fazem parte do programa todas as maternidades municipais (Leila Diniz, na Barra da Tijuca, Carmela Dutra, no Lins, Oswaldo Cruz, na Praça XV, Fernando Magalhães, em São Cristóvão, Miguel Couto, na Gávea, Alexander Fleming, em Marechal Hermes e Herculano Pinheiro, em Madureira, Mariana Crioula, em Acari), a maternidade dos hospitais estaduais Rocha Faria, em Campo Grande, e Albert Schweitzer, em Realengo e Maternidade-Escola da UFRJ, em Laranjeiras.
A Prefeitura tem como meta a redução da mortalidade materno-infantil na cidade. Para tanto, vem investindo em ações de prevenção e promoção da saúde, que já apresentam resultados. As taxas tiveram queda de 2009 para 2010, com queda da mortalidade infantil de 13,6 para 12,8 por mil nascidos vivos, e da mortalidade materna de 71,1 para 59,6 por cem mil nascidos vivos. Em 2010, a cidade registrou 80.558 nascimentos.
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